segunda-feira, 16 de abril de 2018

Morre em São Paulo aos 73 anos o radialista Paulo Barboza

O radialista Paulo Barboza morreu hoje aos 73 anos devido a um infarto fulminante em São Paulo. Também jornalista e publicitário, Paulo Roberto Machado Barboza morreu por volta da 0h30 devido a um infarto fulminante. Desde janeiro de 2017 ele comandava de segunda a sexta um programa na SuperRádio 1150 AM, em São Paulo.

O programa ia ao ar das 8h às 11h. Também trabalhava às tardes na rádio ABC 1570 AM. Paulo começou a carreira no Rio, onde nasceu. Ali trabalhou na rádio Petrópolis. Em São Paulo teve programas nas rádios Record, Globo, América, Tupi e Capital. Ele foi casado por 48 anos com Eliane Barboza, que morreu em 2015. Deixa os filhos Paulo Barboza Filho, também radialista, e Alexandra Barboza Leider. Foi um dos primeiros comunicadores a investir em debates diários sobre política e cotidiano, com a presença de diferentes convidados diariamente. Era convidado frequente de programas de TV, especialmente no SBT. É um dos grandes nomes do rádio brasileiro, com quase 59 anos de carreira ininterruptos. Também no SBT foi jurado do troféu Imprensa entre 2007 e 2013. Segundo os filhos, o velório estará aberto ao público a partir das 9h até 17h no Cemitério Horto da Paz (rua Horto da Paz, 191, e Itapecerica da Serra).

quarta-feira, 14 de março de 2018

Morre Stephen Hawking, o gênio do universo "em uma casca de noz", aos 76 anos

"Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito". A frase de Hamlet, de William Shakespeare, citada por Stephen Hawking em seu best-seller "O Universo Numa Casca de Noz (2001)", talvez seja uma das melhores metáforas para a vida do físico inglês, morto nesta quarta-feira (14) aos 76 anos por complicações da esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa com a qual conviveu desde a juventude. Segundo informe da família do cientista, ele faleceu em sua casa em Cambridge, no Reino Unido. O jornal britânico "The Guardian" publicou trechos do comunicado dos filhos de Hawking, Lucy, Robert e Tim, em que afirmaram: "Ele foi um grande cientista e um homem extraordinário. Seu legado irá viver por muitos anos. Sua coragem e persistência, além de seu brilhantismo e bom humor, inspiraram pessoas em todo o mundo. (...) Nós vamos sentir sua falta para sempre".

Legado
Ele ficou mundialmente conhecido como o cientista que vivia recluso em uma cadeira de rodas computadorizada sem poder mexer o corpo franzino e atrofiado. E como o pensador que conquistou reinados da física ao ajudar a entender a origem do Universo e o papel dos buracos negros. "Se vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes", diz Hawking, citando Isaac Newton (1643-1727), na obra "Os Gênios da Ciência" (2002), na qual revisita pensadores revolucionários. Sua genialidade, que contribuiu para o avanço da física, e sua irreverência, que permitiu dar asas a um fenômeno pop, fizeram com que ele se assemelhasse muito com Albert Einstein (1879-1955), outro gênio pop. Hawking ocupou a cadeira de Isaac Newton como professor de matemática na Universidade de Cambridge até 2009, quando se comunicava apenas com um botão, utilizando um sintetizador de voz. Mas foi sua capacidade de contar ao público leigo, em linguagem fácil e cativante, as complexas teorias do mundo moderno, que fizeram dele um astro mundial.

Seu primeiro best-seller, "Uma Breve História do Tempo" (1988), traduzido em 35 línguas, teve mais de 10 milhões de cópias vendidas em 20 anos. Na obra em que trata de teorias como a do princípio quântico da incerteza, supercordas e buracos negros, inclui apenas uma única equação matemática: a elegante E = mc², famosa fórmula da equivalência entre matéria e energia de Einstein. Escreveu outros três best-sellers, além de uma série de livros infantis, produzidos com sua filha Lucy Hawking. A vida de Hawking, marcada pela superação de limites e pelos romances atribulados de seus dois casamentos, se tornaram alvo do interesse e da curiosidade do público ao ponto de chegar à tela dos cinemas, em "A Teoria de Tudo" (2014).
Nos últimos anos de vida, Hawking manteve-se presente no noticiário, participando ativamente dos debates mais contemporâneos, como sobre o advento da inteligência artificial e o aquecimento global. Entendia a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump nos EUA como um "grito de raiva dos eleitores que se sentiam abandonadas por seus líderes", mas considerava os dois fatos como anúncios do "tempo mais perigoso para nosso planeta". Por considerar a Terra frágil para suportar as mais recentes transformações, causava polêmica ao dizer que o fim da era humana no planeta está próximo. Em constatações desconcertantes na área em que era especialista, como a de que viajar no tempo é impossível, frustrava aficionados em física teórica que ele mesmo ajudou a cativar. Hawking cunhou diversas frases de efeito, como a de que "não importa o quão ruim a vida possa ser, há sempre algo que se possa fazer e ter sucesso". Em ações práticas, incentivava projetos milionários de busca por novas moradas e vida inteligente Universo à fora. O físico defendia que as novas tecnologias não fossem utilizadas para fins violentos e via nos robôs inteligentes o potencial de ser "o maior evento na história de nossa civilização" ou a "arquitetura de nossa própria destruição". Ao ser questionado sobre seus propósitos, dizia ter na vida um objetivo simples: "a compreensão completa do Universo". Por sua história de superação, por conseguir chegar às pessoas com seu talento comunicativo e pelo seu interesse em áreas que extrapolavam seu campo de estudo, perseguiu esse fim para além da física. "Olhe para as estrelas, não para os seus pés", explicou Hawking em 2012, ao completar 70 anos. Fãs de ciência nasceram por causa de Hawking

Para quem é leigo, existem duas físicas. Uma é um universo repleto de cálculos matemáticos e fórmulas ininteligíveis. Outra, um mundo fascinante, onde nada é como enxergamos. O passar do tempo não é sempre o mesmo tal qual percebemos, as dimensões espaciais podem ser diversas. E lugares distantes de nossa pequena aldeia chamada Via Láctea abrigam os mais extravagantes fenômenos que podem caber em nossa imaginação. É essa segunda física que muitos conheceram lendo "Uma Breve História do Tempo" e "Universo em Uma Casca de Noz". Neste segundo livro, repleto de ilustrações, é possível ver desenhado como o espaço e o tempo constituem dimensões conectadas --três dimensões espaciais e uma, temporal --, que se "curvam" em conjunto quando perturbadas. Ou como só podemos dizer que um gato que tomou um tiro em uma caixa está morto após abrir a caixa. E quando um físico "desenha" a teoria da relatividade de Einstein ou os princípios quânticos de Heisenberg e Schrödinger, um leigo aficcionado em física comemora. Hawking usa a metáfora de uma bola de sinuca solta na borda de um lençol esticado para mostrar como se dá a curvatura do espaço-tempo. O lençol é a dimensão espacial e temporal. E a bola de sinuca é um corpo denso, como uma estrela, que perturba essas dimensões. Imagine agora soltar na borda uma bolinha de gude. Ela vai girar no lençol abaulado ao se aproximar da bola de sinuca, como um planeta orbitando seu sol. E se no lugar da bola de sinuca colocássemos uma bola infinitamente densa? Um buraco se formaria, do qual nem matéria nem energia escapariam: um buraco negro. Na metáfora da física relativística de Hawking, buracos no lençol poderiam formar verdadeiras curvas, conectando um pedaço a outro. Ele explica assim a possibilidade de existirem no universo buracos de minhocas, que conectam pontos distantes do universo e que fazem a imaginação sonhar com viagens espaciais através desses buracos. Ou, por que não, para o passado? Afinal, o tempo se curva e se distorce com o espaço, e entrar em um buraco de minhoca poderia significar sair em outra época. Hawking ao mesmo tempo animava e frustrava expectativas de candidatos a passageiros de máquinas do tempo ao mostrar que as leis da física abriam brechas, mas insistiam em conspirar contra esses sonhos -- como ao propor a Conjectura de Proteção Cronológica.

Hawking pertence à geração de físicos que, além do uso da matemática como instrumento primordial, se preocupa com o valor estético de seus cálculos. Cientistas que são críticos a estudos desse tipo dizem que eles acabam abrindo mão da necessidade de comprovação científica. Nos livros de Hawking, ideias como a de que tudo no Universo pode ser formado pela vibração de supercordas, de que existiriam não três dimensões espaciais, mas diversas, de que não passaríamos de hologramas projetados por paredes no contorno do cosmo, acabam ficando difíceis de caberem até nas imaginações mais férteis. Gillman & Soame Hawking timoneia barco junto de sua turma no Boat Club de Oxford, na Inglaterra Teoria de Tudo Hawking nasceu em Oxford, na Inglaterra, em 8 de janeiro de 1942 – exatamente o dia do aniversário de 300 anos da morte de Galileu Galilei (1564-1642). Em um evento de celebração dos seus 70 anos, em 2012, contou que não aprendeu a ler corretamente até os oito anos de idade e que seus amigos de escola fizeram uma aposta de que ele "nunca chegaria a nada". O cientista Stephen Hawking quando criança "Minha letra era o desespero de meus professores. Meus colegas me deram o apelido de Einstein, então presumivelmente viram sinais de algo melhor", contou Hawking, em referência ao fato do físico alemão também ter tido passagem errática pela escola. Mas a ironia do mal aluno que se torna gênio se repetiria. Em 1959, com 17 anos, Hawking entrou para a University College, em Oxford, onde estudou física, concluindo o curso em 1962. Ele se tornaria Ph.D. em cosmologia pelo Trinity Hall, em Cambridge, Inglaterra, em 1966. Um ano após terminar a faculdade, aos 21 anos, o físico descobriu que possuía esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa que enfraquece os músculos do corpo. Segundo ele, depois de ter suas expectativas de vida "reduzidas a zero", só se encorajou a continuar estudando quando conheceu quem se tornaria sua mulher, Jane Wild, em uma festa. "Ficar noivo levantou meu espírito", contou o físico.

Eles se casaram em 1965. Em dezembro de 1977, Jane conheceu o organista Jonathan Hellyer Jones em um coral de igreja do qual participava. Jones se tornou próximo da família Hawking e, em meados da década de 1980, ele e Jane se apaixonaram. O filme "A Teoria de Tudo" mostra que Hawking, cuja doença o deixava com cada vez mais limitações, não teria se oposto ao romance entre os dois. No mesmo período, o físico se aproximava cada vez mais de uma de suas enfermeiras, Elaine Mason. Hawking e Jane tiveram três filhos e se separaram em 1995. No mesmo ano, o físico casou-se com Mason, de quem se divorciou em 2006.

Buracos negros
Em 1970, Hawking iniciou o trabalho sobre as características dos buracos negros. Como resultado de sua pesquisa, descobriu que eles emitem partículas subatômicas --batizadas de radiação Hawking. Em colaboração com Roger Penrose, provou a existência de singularidades, pontos no espaço-tempo onde as grandezas físicas, como a curvatura ou densidade de energia, tornam-se infinitas – fazendo com que as leis da física sejam "quebradas".

Seus principais campos de pesquisa foram a cosmologia teórica e gravidade quântica. Hawking se tornou o grande teórico sobre os buracos negros, tendo desenvolvido as quatro leis de sua mecânica. Em 1979, assumiu a posição de professor e retornou, durante os anos 1980, ao estudo sobre as origens do Universo, tendo participado com outros físicos dos primeiros desenvolvimentos da teoria da inflação cósmica, que visava solucionar os principais problemas do modelo do Big Bang. Em 1985, enfrentou uma pneumonia e teve que se submeter a uma traqueostomia, o que fez com que perdesse a voz. Mudo e quase paralisado, passou a necessitar do auxílio da tecnologia para se comunicar com as poucas partes do corpo que conseguia mexer. Com o software Equalizer, conseguia sintetizar sua voz com o toque dos dedos. A partir de 2005, sem mais contar com os movimentos dos dedos, passa a usar os músculos da bochecha para controlar o sintetizador. Em 2013, a Intel desenvolveu e cedeu a Hawking um aparelho que rastreia o movimento dos olhos do cientista para gerar palavras. A única reclamação do físico, para quem "a vida seria trágica sem diversão", era a de que "o sintetizador dá um sotaque americano". Diversão não faltou na vida de Hawking. Suas limitações físicas foram superadas por sua força de vontade indômita, pela tecnologia e pela ficção. "Minhas expectativas foram reduzidas a zero quando eu tinha 21. Tudo, desde então, tem sido um bônus", afirmava. Em 1993, ele pode jogar cartas com Newton e Einstein e um episódio da série Star Trek: The Next Generation. Também fez ponta em episódios de Os Simpsons, Laboratório de Dexter, Uma Família da Pesada, The Big Bang Theory, dentre outros seriados, e na gravação de dois discos do Pink Floyd -- The Division Bell (1994) e The Endless River (2014).

segunda-feira, 12 de março de 2018

"Minha época já passou", diz Lolita Rodrigues, aos 88, sobre voltar a atuar

Quando atendeu a reportagem do UOL, Lolita Rodrigues, 88, estava com a voz embargada e tossia muito, mas nem isso a impediu de falar sobre a emoção que sentiu ao assistir ao espetáculo "Hebe, O Musical", que reconta a trajetória da apresentadora Hebe Camargo (1929-2012), uma de suas melhores amigas.

“Eles não se afastaram da história dela nem uma vírgula, foi exatamente aquilo. Foi muito bem encenado, as roupas, as coreografias. Você não precisa mais sair do Brasil para ver musical. Foi muito emocionante, não tem um minuto que caia o nível”, disse a atriz, que esteve em São Paulo a convite da produção especialmente para o espetáculo, no qual também é retratada. Afastada da televisão desde 2009, quando interpretou Noêmia na novela "Viver a Vida", de Manoel Carlos, ela garante que não tem saudades de atuar e de que está tranquila com sua rotina atual. “Eu trabalho desde os 10 anos, vou fazer 89.

A minha época já passou, nem teria condições”, disse a atriz, que vive desde 2015 em João Pessoa, na Paraíba, com a filha Sylvia Rodrigues. Para a veterana, a única saudade que fica é da presença dos antigos colegas de profissão. "Sempre me dei bem com todos eles”, conta. Com um vasto currículo na televisão, Lolita Rodrigues passou por diversas emissoras, como Tupi, Excelsior, Record, Manchete e Globo. Atuou em novelas como "2-5499 Ocupado" (1963), "O Direito de Nascer" (1978), "A Viagem" (1994) e "Terra Nostra" (1999). Em 1987, interpretou Aldonza na novela "Sassaricando", sucesso de Silvio de Abreu. Sua personagem era mãe de Tancinha (Claudia Raia), grande destaque da trama. Uma das pioneiras da televisão brasileira, a atriz chegou a substituir a amiga Hebe na inauguração da TV Tupi. Hebe cantaria um hino especial para a ocasião, mas quem acabou se apresentando foi Lolita. Em uma das célebres entrevistas do "Programa do Jô", Lolita, ao lado das inseparáveis amigas Hebe e Nair Bello (1931-2007), relembraram o tão comentado "Hino da Televisão Brasileira", e provocaram gargalhadas na plateia.

"Ela tinha um namorado, Luís Ramos, e naquele dia havia um evento ao qual ela não podia faltar porque era muito importante para ele. Aí ela disse que estava rouca e falou para mim: 'Você segura a história?' Eu segurei por uns quarenta e tantos anos", conta Lolita, aos risos, na entrevista, em 2000.

domingo, 4 de março de 2018

Andréa Beltrão mergulha na vida e no acervo de Hebe Camargo para vivê-la na ficção

Os dias têm sido agitados para a cacatua Tutu, um dos animais de estimação deixados pela apresentadora Hebe Camargo, que morreu em 2012 aos 83 anos. Há um ano, Tutu viu Andréa Beltrão chegar à casa de Hebe, em São Paulo, e vestir as roupas e joias da apresentadora. A atriz dançou pelos salões, mandou beijos e gargalhou, improvisando alguns dos gestos da loira. Era um dos primeiros experimentos na preparação de Andréa para viver Hebe no cinema e na televisão.

Ela fará o papel em um longa dirigido por seu marido, Maurício Farias, que deve estrear até o final do ano, e em uma série para a Globo, prevista para 2019. Um documentário com imagens de arquivo e entrevistas também está nos planos. A cacatua ficou agitada, confusa. Seguiu Andréa por todos os lados, atraída pelo cheiro das roupas de Hebe que ela vestia. E acabou por se render, subindo nos braços da atriz. “Foi tão bonitinho… Parecia que a Hebe tava dizendo assim: ‘Pode pegar’”, diz a intérprete ao repórter João Carneiro. Andréa recebeu o convite para viver Hebe na ficção já em 2014, quando nasceu o projeto do longa-metragem. Agora, prestes a iniciar as gravações, está imersa em estudos sobre a apresentadora. “Tô procurando, devorando, estudando, vendo dez, oito horas por dia de vídeo, lendo todas as entrevistas”, conta. “Não é nada fácil fazer essas personagens que existem [na vida real]. É uma situação delicada porque, além de você não querer trair a pessoa que viveu, é difícil fugir da imitação pura e simples. Eu gostaria de achar a energia, a pulsão de vida dela, como ela se comporta, por onde vem a fala, os movimentos. O lugar dessa espontaneidade.” Hebe faz “questão absoluta de ser livre para falar o que ela acredita”, continua Andréa. “Por isso é que ela faz tanta questão que o programa dela seja ao vivo. Não é um capricho. Ela precisa ter a liberdade para viver as coisas que ela quer. Errada, torta, não importa. Mas ela quer ser livre pra viver.” O filme mostrará Hebe na década de 1980, período em que, nas palavras da roteirista, Carolina Kotscho, ela “não fugia de nenhum assunto. É a hora em que ela se apresenta, se aceita, se coloca. Se joga no abismo”. Carolina também é produtora do longa, assim como Lucas Pacheco e Claudio Pessutti, sobrinho e empresário de Hebe. Naquela década, por exemplo, Hebe admitiu ter feito aborto, defendeu os homossexuais e fez discursos politizados em seu programa —um deles, em que criticava os constituintes, lhe rendeu uma ameaça de processo de Ulysses Guimarães. “Ela sempre foi uma defensora dos direitos do povo”, comenta Claudio Pessutti. “Brigava muito, ficava indignada com os acontecimentos.

Muitas vezes, assistia ao jornal da tarde, me ligava e falava ‘Quero ir lá! Eu preciso falar, entrar ao vivo. Eu tô indignada!’. Tinha vez que eu não conseguia segurar. Ela ia na emissora concorrente mostrar a indignação dela”, diz. Claudio conta que Hebe “se preocupava muito com a situação do Brasil, das pessoas, principalmente os mais carentes. Hoje você não vê alguém que faça isso com alma, que lute mesmo, que brigue, que ponha a cara”. Mesmo assim, Hebe contava, em uma entrevista à Playboy em 1987, que já fora chamada de “monumento da alienação” —“É uma das poucas coisas que ela não era”, diz Claudio. Recebia em seu programa figuras de todo o espectro político e se recusava a encaixar-se em um campo: “Não sou de direita, sou direta”, dizia ela, que por muitos anos apoiou Paulo Maluf. No regime militar, conta Carolina, Hebe foi obrigada a receber generais no ar. “Quando começou a ditadura, você vê entrevistas dela achando que [o regime] pode ser legal, porque ela viu um general chorando, e um homem que chora é uma pessoa que tem coração. Ela acredita num primeiro momento”, conta. “Mas quando começam a proibir pessoas de irem ao programa, a obrigá-la a receber os generais, ela se revolta, vai para a porta da emissora [protestar]. Essas contradições dela são lindas. Hebe se envolve, acredita, e depois muda de ideia sem nenhum pudor”, diz Carolina. “Ela acreditava nas pessoas. Se você fala que é um cara bacana, ela vai acreditar”, completa Claudio. O sobrinho de Hebe é quem mora hoje na casa que ela deixou, mantendo os inúmeros objetos de decoração. Ele cuidava da vida profissional da tia desde 1992, acompanhando-a em seus compromissos. Ele fala, rindo, das vezes em que fazia “uma meia censura” no comprimento das roupas de Hebe, que, segundo ele, queria mostrar “o que tinha de bom” —suas pernas. Ele orientava o costureiro, mas a apresentadora protestava quando recebia o figurino: “Não tá bom assim!”. “Era duro convencer”, ri Claudio. Narra ainda os episódios em que Hebe, ao ouvir elogios sobre seus vestidos e sapatos, resolvia dar a roupa ao autor do cumprimento: certa vez, foi embora de seu programa de roupão porque deixou o figurino com uma fã. Em outra ocasião, saiu andando com os sapatos de Claudio porque tinha dado os que calçava para alguém. “Ela não entendia que fazia aquele sucesso todo”, continua o sobrinho de Hebe.

Ele conta que a tia não se interessava nas propostas que recebia de editoras que queriam fazer sua biografia. Perguntava: “Quem vai ler sobre minha vida?”. Um livro do gênero sobre a apresentadora, escrito por Artur Xexéo, foi publicado em 2017. A história de Hebe também está preservada em um acervo com seus objetos, que Claudio organiza para uma exposição que pretende realizar no futuro. Ali está uma infinidade de troféus, sapatos, roupas de pele animal e um mar de presentes enviados por fãs. No meio do acervo, há um telefone dourado, cravejado de brilhantes. O aparelho era usado em uma loja que Hebe visitou em Dubai, mas ela insistiu até conseguir comprá-lo. Claudio conta, apontando para os enfeites de Hebe, que a tia costumava admitir: “Eu sou perua mesmo!”. Também há na coleção um álbum com cartões que a apresentadora recebeu quando foi internada devido a um câncer descoberto em 2010. Gugu, Felipe Massa, Maria Rita e as crianças da AACD são algumas das pessoas que escreveram. Um recado de Rita Lee diz: “Volte rapidinho para nós. Te amamos muito”. As duas eram amigas de longa data. No final da vida, a única coisa que Hebe detestava era estar no hospital, diz Claudio. “Muita coisa [do tratamento] fazíamos em casa. Ela levou até o fim assim. Nunca falou: ‘Vou morrer’. Até um dia antes de morrer, ela dizia: ‘Amanhã eu vou estar melhor’”. Numa quinta-feira, Claudio acertou com o SBT a volta da apresentadora à emissora —a notícia a deixou superfeliz. Na sexta, ela recebeu flores da direção do canal. No sábado, morreu. “Ela esperava isso [voltar para a TV], queria muito. Nem que fosse para fazer um só programa”, diz Claudio. Hebe morreu durante o sono, após uma parada cardíaca decorrente do câncer, em 29 de setembro de 2012. Na música que embalava a dança de Andréa Beltrão em seus primeiros experimentos na pele da apresentadora, Hebe canta: “Nada além de uma ilusão / Chega bem / É demais para o meu coração / Acreditando em tudo / Que o amor / Mentindo sempre diz / Eu vou vivendo assim feliz / Na ilusão de ser feliz”. Mônica Bergamo

Morre aos 95 anos a atriz Tônia Carrero

A atriz Tônia Carrero morreu na noite deste sábado (3) aos 95 anos após sofrer uma parada cardíaca durante um procedimento cirúrgico numa clínica do Rio de Janeiro. Em entrevista à GloboNews, a neta Luiza Thiré informou que Tônia se submeteria à troca de curativo de uma úlcera, procedimento considerado simples. Segundo Luiza, o velório será realizado neste domingo, aberto ao público, em local ainda a ser definido pela família. Seu corpo deverá ser cremado na segunda-feira, atendendo a desejo da atriz

Nome artístico de Maria Antonietta Portocarrero Thedim, Tônia foi uma das atrizes mais reconhecidas da segunda metade do século 20. Na TV, seu último papel foi em 2004, quando interpretou a personagem Madame Berthe Legrand, na novela Senhora do Destino, da TV Globo. Ela atuou ainda no teatro e no cinema. No total, Tônia atuou em mais de 50 peças em 64 anos de carreira. Sua estreia no teatro foi em 1949, ao lado de Paulo Autran em "Um Deus Dormiu Lá em Casa". Teve um único filho, o também ator Cécil Thiré. Tônia sofria de hidrocefalia (excesso de líquido no cérebro). Os primeiros sintomas da doença apareceram em 1999. Sua última aparição pública aconteceu em abril de 2011, quando foi ver uma peça estrelada pelo filho.Tônia Carrero foi, sem dúvida, a mais bela atriz brasileira do século 20 — apesar de ter perdido o título para Maria Fernanda Cândido em uma votação do “Fantástico” em 1999, feita justamente quando Maria Fernanda era o rosto do momento na novela “Terra Nostra”, o que influenciou o público. Apaixonada pelos palcos, Maria Antonieta Portocarrero Thedim nasceu em 23 de agosto de 1922, no Rio de Janeiro. Já no começo da juventude, era admirada por todos pela sua estonteante beleza, que logo a tornou o rosto mais louvado de Ipanema. A beleza lhe lançou nos palcos, onde demonstrou ser não só um rosto bonito, mas uma atriz de talento reconhecido pela crítica nas peças do histórico TBC, o Teatro Brasileiro de Comédia e depois nas companhias que teve, com as quais montou os mais importantes textos do teatro internacional e brasileiro.
Se sua carreira foi farta nos palcos, onde fez 54 peças, foi mais tímida na TV, onde fez 15 novelas entre 19 trabalhos. Uma de suas personagens marcantes foi a Rebeca de “Sassaricando”, novela de 1987, e a Stella de “Água Viva”, de 1980. Sua última aparição da TV foi na novela “Senhora do Destino”, como Madame Berthe Legrand. No cinema, Tônia fez 19 filmes, sendo o mais recente “Chega de Saudade”, de Laís Bodanzky, no qual viveu a personagem Alice, uma senhora idosa que frequentava um baile paulistano. Mulher empoderada dona de sua carreira e de seu próprio destino, ela montou após o TBC seu próprio grupo, a Companhia Tônia-Celi-Autran, em parceria com o amigo ator Paulo Autran e o diretor italiano Adolfo Celi, que foi o primeiro diretor do TBC e seu marido. Antes de virar atriz profissional, foi mãe de seu único filho, o também ator Cecil Thiré, fruto em 1943 do relacionamento com o artista plástico e desenhista Carlos Arthur Thiré. Cecil lhe deu netos artistas: os atores Miguel Thiré, Carlos Thiré e Luísa Thiré. Tônia também foi uma das atrizes que lutou contra a censura da ditadura militar à classe artística. Ela participou da histórica passeata contra a censura ao lado de outras importantes atrizes, como Eva Todor, Odete Lara, Eva Wilma, Norma Bengell e Cacilda Becker. Desde que estrou nos palcos, em 1949 no Teatro Copacabana ao lado de Paulo Autran em “Um Deus Dormiu lá em Casa”, Tônia demonstrou talento dramático e segurança cênica. Mas o prestígio veio mesmo a partir de 1951, quando virou estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e mudou-se para São Paulo, onde tornou-se também estrela do TBC e casou-se com o diretor Adolfo Celi.

Entre as peças marcantes deste período estão “Candida”, de Bernard Shaw, dirigida por Ziembinski. No palco, Tônia interpretou textos profundos e clássicos, de nomes como Jean-Paul Sartre, Antonio Callado e Pirandello. Deste último fez “Seis Personagens à Procura de um Ator”, que lhe rendeu o Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Em 1965, deixou a sociedade com Celi e fundou a Companhia Tônia Carrero, na qual seguiu trabalhando com Paulo Autran. É com ela que, em 1968, faz marcante atuação como a prostituta Neusa Suely de “Navalha na Carne”, de Plínio Marcos com direção de Fauzi Arap. Ganhou o Molière por ter dado conta da difícil personagem em uma atuação emblemática, na qual abriu mão de sua famosa beleza para viver a decadente personagem.

Em 1970, voltou a trabalhar com Fauzi Arap em “Macbeth”, de Shakespeare, na qual fez par com Paulo Autran novamente. Outra peça marcante foi “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf”, de Edward Albee com direção de Antunes Filho em 1978.
Atriz de risco, em 1986 trabalhou com Gerald Thomas, descoberto por ela na off-Broadway em Nova York, na peça “Quartett”, de Heiner Müller, que lhe rendeu Molière de melhor atriz. Em 1990, reencontrou o antigo parceiro Paulo Autran em “Mundo Mundo, Vasto Mundo”, peça baseada na obra de Drummond. Em 2000, voltou aos palcos em grande estilo ao lado de Renato Borghi em “O Jardim das Cerejeiras”, de Anton Tchekhov, sob direção de Élcio Nogueira. Sua última peça antes de ficar com a saúde complicada foi “Um Barco para o Sonho”, com direção de Carlos Augusto Thiré, seu neto, e na qual contracenou com Mauro Mendonça em 2007.Tonia Carrero era maior que a vida. Mas levou grande parte desta vida tentando provar que estava à altura de si mesma. Exemplos: Desde sempre –desde que ainda era a jovem Maria Antonieta Portocarrerro, ou Mariinha, antes mesmo de enfrentar uma câmera, em 1946, ou de subir a um palco, em 1949–, já era uma estrela. E já sofria porque queria ser reconhecida como atriz. Naquela época, foi figurinha das balas Fruna, ao lado dos artistas americanos cujas estampas ela própria ainda colecionava –onde já se viu? E foi uma das grandes belezas de seu tempo –talvez a mulher mais bonita do mundo na primeira metade dos anos 50–, mas nem assim conseguiu prender seus maridos em casa (os três fizeram do adultério uma arte). Ao fim e ao cabo, Tonia acabou vitoriosa em todos os quesitos. Tornou-se desejada, amada e respeitada como mulher, como estrela e como atriz, não por um único homem, mas por multidões. Não importava sua idade –em qualquer ambiente em que entrasse alterava a temperatura desse ambiente. Caso raro no teatro, alguns de seus maiores papéis foram feitos já em seu crepúsculo. E, quando sentiu que o palco lhe fugia, teve para onde voltar-se: para sua linda família, cheia de jovens atores e atrizes, formados à sua imagem. Tonia, ainda Mariinha nos anos 40, não entendia quando, enrodilhada aos pés de homens que admirava –Carlos Drummond de Andrade, Di Cavalcanti, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Vinicius de Moraes, Mario Pedrosa–, sempre na casa de Aníbal Machado, em Ipanema, sentia que eles ficavam encabulados quando ela os encarava com seus olhos azuis. “Como os homens se diminuem diante da beleza de uma mulher!”, ela se espantava. Ao mesmo tempo, ao atravessar um jogo de vôlei na praia de Ipanema, ficava ofendida se os rapazes não interrompessem o jogo para vê-la passar –o que aconteceu pouquíssimas vezes. Aliás, quantos saberão que ela foi uma garota de Ipanema “avant la lettre” e, talvez, a primeira do gênero? Isso começou quando, aos 17 anos, em 1939, ela saiu da Tijuca e foi morar na avenida Vieira Souto. Ali, Tonia lançou as sementes de que brotariam as futuras garotas de Ipanema: mulheres lindas, com vasta quilometragem de praia, à vontade tanto entre pescadores quanto entre intelectuais, talentosas, independentes, corajosas. E, como aconteceria com outras muitos anos depois, foi cobaia de si mesma ao se construir como atriz e mulher num mundo ainda asfixiantemente masculino. “Porque tenho cabelo louro, eu vou na frente”, ela disse certa vez. E ia mesmo. Primeiro, em 1955, quando abandonou o TBC (em que dividia as luzes com sua heroína Cacilda Becker) para fundar sua companhia, Tonia-Celi-Autran, que, durante oito anos, levou Sartre, Pirandello, Shakespeare. Depois, em 1967, quando lutou em Brasília pela liberação de “Navalha na Carne”, de Plínio Marcos (proibida até para representação entre amigos!), e finalmente se consagrou como atriz, no papel da prostituta Neuza Suely. E, por fim, em 1986, aos 64 anos, quando montou o desconcertante “Quartett”, de Heiner Müller, com suas inversões de papéis e dezenas de oportunidades de “tour de force” para uma atriz. Houve um momento em que se imaginou que Tonia Carrero não morreria nunca. A cortina nunca cairia e, na casa dos 70, 80 ou 90, ela sobreviveria aos séculos. O que, de certa forma, aconteceu quando Tonia vestiu-se de sua indestrutível personalidade, tão século 20, e a apresentou, imperialmente, aos primeiros anos do século 21.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Série Perdidos no Espaço-Remake da Netflix ganha data e primeiro trailer

A versão da Netflix para Perdidos no Espaço ganhou data de estreia e um primeiro trailer, que você pode conferir mais abaixo.

Os 10 episódios da primeira temporada estarão disponíveis no serviço de streaming em 13 de abril. Parker Posey, Ignacio Serricchio, Mina Sundwall, Max Jenkins, Molly Parker, Toby Stephens e Raza Jaffrey formam o núcleo principal do elenco.

Na atração original, a família Robinson é escolhida para ser pioneira na colonização do espaço. Durante a missão, a nave é sabotada pelo vilão Dr. Zachary Smith e assume uma rota perigosa, deixando a família presa no espaço. Matt Sazama e Burk Sharpless, roteiristas de Drácula: A História Nunca Contada, escreveram o episódio piloto e também servirão como produtores principais do remake. Neil Marshall também ajudará na produção executiva, além de dirigir o primeiro episódio. A série original foi exibida entre 1965 e 1968 e teve três temporadas, com um total de 84 episódios, produzidas. Em 1998, o seriado ganhou uma versão cinematográfica, estrelada por Gary Oldman, William Hurt, Mimi Rogers e Matt LeBlanc.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Siren -Confira novo teaser e cartaz da série de terror sobre sereias

Foi divulgado um novo teaser e o pôster da série de terror, ‘Siren’.

A série, vai se passar em Bristol Cove, uma cidade costeira conhecida pela lenda de um dia ter abrigado sereias. “Quando a chegada de uma garota misteriosa prova que essa lenda é verdadeira, a batalha entre o homem e o mar cresce, à medida que esses seres predatórios retornam para reivindicar seu direito ao oceano”. A série foi produzida pelo canal Freeform e estreia dia 29 de março no canal. A estreia da série durará 2 horas. O elenco tem Alex Roe, Eline Powell, Fola Evans-Akingbola, Patrick Gallagher e Rena Owen. ‘Siren’ é baseado em uma história de Eric Wald e Dean White, ambos são os produtores executivos da série.

Crítica avalia "Pantera Negra" como o melhor filme da Marvel na história

O novo longa-metragem de super-heróis da Marvel atingiu 97% de aprovação pelo site especializado "Rotten Tomatoes", o maior agregador de críticas mundial.

É a mais alta aprovação registrada para um filme da Marvel e também da sua rival, a DC. Com relação a todos os filmes de super-heróis, empata com "Os Incríveis", da Disney. No total, são 108 avaliações até está terça-feira (13), sendo apenas três negativas. Antes, a melhor marca para um filme da Marvel era 94% ("Homem de Ferro"), mesma aprovação de "Batman: O Cavaleiro das Trevas", da DC. Pantera Negra estreia nos cinemas brasileiros na quinta-feira (15), e a expectativa é de que bata recordes de bilheteria.

Com grande presença de atores e produtores negros, o filme conta a história de T'Challa (Chadwick Boseman). Após a morte do pai, rei de Wakanda, ele retorna ao seu reino, na África, em um lugar isolado do resto do mundo, mas com um forte potencial tecnológico. Além de Boseman no papel principal, o filme conta com Ryan Coogler como diretor e roteirista, tarefa que compartilhou com Joe Robert Cole, também negro. O elenco inclui Michael B. Jordan, Daniel Kaluuya, Forest Whitaker, Sterling K. Brown e apenas dois atores brancos: Martin Freeman e Andy Serkis. Orapper Kendrick Lamar coproduziu a trilha sonora, da qual participa com cinco músicas.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Morre John Gavin-um dos mais famosos galãs de Hollywood

Nascido Juan Vincent Apablasa, Gavin era de origem mexicana e chilena e era fluente em espanhol.

Alcançou o pináculo de sua carreira de ator com papéis em "IMITAÇÃO DA VIDA" de Douglas Sirk, "PSICOSE" de Alfred Hitchcock e o épico "SPARTACUS".Em seguida foi  presidente da Screen Actors Guild no início dos anos 70 e  embaixador dos EUA no México .

Era casado com a atriz Constance Towers  desde 1974.

"Um triste dia. O meu grande amigo John Gavin morreu esta manhã. Um dos melhores homens que conheci e (que foi) como um irmão para mim. Descanse em paz", disse no Twitter, o cineasta William Friedkin. A causa da morte não foi divulgada. Desde jovem, John Gavin mostrou interesse nas suas duas paixões: o cinema e a carreira diplomática. Gavin interpretou o namorado de Marion Crane (Janet Leigh) no filme de Alfred Hitchcock "Psicose", enquanto no filme de Stanley Kubrick, "Spartacus", deu vida a Julio Cesar. Sua filmografia inclui outros longas-metragens como "Imitação da vida" (1959), "A teia de renda negra" (1960) e "Positivamente Millie" (1967). Gavin esteve muito perto de encarnar ao Agente 007 em "Os diamantes são eternos" (1971), mas finalmente Sean Connery, após se ausentar no filme "A serviço secreto de sua majestade" (1969), voltou a interpretar o personagem de James Bond.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Do Fundo do Mar 2: Sequência de filme de tubarões ganha primeiro trailer

Os tubarões estão mais fortes, mais velozes e mais mortais, é isso o que promete o primeiro trailer de Deep Blue Sea 2, título original da sequência de Do Fundo do Mar, filme de 1999 estrelado por Saffron Burrows e Samuel L. Jackson.
Na trama, uma preservadora de tubarões, a Dr. Misty Calhoun (Danielle Savre), é convidada para ser consultora num projeto ultra-secreto do bilionário farmacêutico Carl Durant (Michael Beach). Ela acredita que o programa situado numa base subaquática foca na extração de anticorpos dos tubarões para ajudar na cura de doenças humanas. Contudo, Misty fica espantada ao descobrir que a companhia está usando os imprevisíveis tubarões-cabeça-chata como teste e que Durant está usando bio-genética neles para gerar animais altamente inteligentes e rápidos, além de muito mais agressivos.
 

Quase duas décadas após o lançamento filme original, Do Fundo do Mar 2 será lançado diretamente na televisão norte-americana, através do canal SyFy (responsável pela franquia Sharknado), e chegará em DVD nos EUA dia 17 de abril. A sequência é dirigida por Darin Scott (Algo Maligno), duas vezes indicado ao Independent Spirit Awards.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Jim Caviezel vai retomar o papel de Jesus na sequência de Paixão de Cristo

Jim Caviezel (The Count of Monte Cristo, The Thin Red Line) está em negociações para retomar o papel de Jesus Cristo na próxima sequência da obra de de Mel Gibson (Braveheart, Apocalypto) A PAIXÃO DE CRISTO, de acordo com USA Today.

O filme cobrirá a ressurreição de Cristo. Caviezel disse ao jornal: "Há coisas que não posso dizer pois vão chocar a audiência. É ótimo. Fique atento. "Ele continuou:" Eu não vou te dizer como Mel vai fazer isso. Mas vou dizer que o filme que ele vai fazer será o maior filme da história. É tão bom ". Caviezel desempenhou o papel famoso no filme de 2004 A PAIXÃO DE CRISTO, que arrecadou US $ 612 milhões em todo o mundo durante sua exibição. O filme foi nomeado para três prêmios da Academia em 2005 e é o filme de língua inglesa não inglesa de maior bilheteria. É oa quintoa maior bilheteiro mundial com uma classificação R. A paixão de Cristo protagonizou Caviezel, Monica Belluci como Maria Madalena, Maia Morgenstern como Virgem Maria e foi falado em aramaico, vernáculo hebraico e latino. Gibson co-escreveu, dirigiu e produziu o filme. A sequência foi escrita por Randall Wallace, que escreveu Braveheart, e Gibson deve produzir e dirigir, embora isso não seja confirmado. O filme original foi criticado pela promoção do antisemitismo e pela violência excessiva.

Primeiro trailer de Homem-Formiga e a Vespa é lançado

Esse filme será lançado após a primeira parte de Vingadores: Guerra Infinita, que promete muito. Agora Scott Lang (Paul Rudd) tem que lidar com as consequências dos acontecimentos do passado, como super-herói e como pai.

Mas enquanto tenta lidar com suas responsabilidades como Homem-Formiga, ele é levado por Hope van Dyne (Evangeline Lily) e pelo Dr. Hank Pym (Michael Douglas) para uma nova e urgente missão. Agora ele e a Vespa, lado super-heroína de Hope, terão que trabalhar lado a lado para descobrir segredos do passado. Isso, é claro, a gente já sabe que envolve o retorno da mãe de Hope, Janet Van Dyne, considerada morta há muitos anos. E que vai trazer Michelle Pfeiffer para o universo Marvel. Além dela, o elenco ainda conta com Laurence Fishburne, Hannah John- Kamen e Walton Goggins. Michael Peña e Judy Greer retomam seus personagens do primeiro filme.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Oscar 2018: Confira a lista completa de indicados

Vencedores serão conhecidos dia 4 de março. A Forma da Água lidera a corrida. Habemus indicados! A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou há pouco os indicados ao Oscar 2018. A Forma da Água lidera a corrida pelos prêmios da 90ª edição do maior evento da sétima arte mundial com 13 nomeações - quase as 14 dos recordistas La La Land - Cantando Estações, A Malvada e Titanic. A cerimônia do Academy Awards acontecerá na noite de 4 de março. Tudo pronto para o bolão? Confira a lista completa de concorrentes:
MELHOR FILME
MELHOR DIRETOR
Christopher Nolan (Dunkirk)

Guillermo del Toro (A Forma da Água)
Greta Gerwig (Lady Bird)
Jordan Peele (Corra!)
Paul Thomas Anderson (Trama Fantasma)
MELHOR ATOR
Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome)
Daniel Day-Lewis (Trama Fantasma)
Daniel Kaluuya (Corra!)

Gary Oldman (O Destino de uma Nação)
Denzel Washington (Roman J. Israel, Esq)
MELHOR ATRIZ
Sally Hawkins (A Forma da Água)
Margot Robbie (Eu, Tonya)
Saoirse Ronan (Lady Bird)
Meryl Streep (The Post)

Frances McDormand (Três Anúncios Para um Crime)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Willem Dafoe (Projeto Flórida)
Woody Harrelson (Três Anúncios Para um Crime)
Sam Rockwell (Três Anúncios Para um Crime)
Christopher Plummer (Todo o Dinheiro do Mundo)

Richard Jenkins (A Forma da Água)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Allison Janney (Eu, Tonya)
Laurie Metcalf (Lady Bird)
Octavia Spencer (A Forma da Água) 
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Me Chame Pelo Seu Nome
Artista do Desastre
Logan
A Grande Jogada
Mudbound
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
A Forma da Água
Lady Bird
Doentes de Amor

Três Anúncios Para um Crime
Corra!
MELHOR ANIMAÇÃO
MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Uma Mulher Fantástica (Chile)
O Insulto (Líbano)
Sem Amor (Rússia)
MELHOR DOCUMENTÁRIO
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

Dunkirk
O Destino de uma Nação
A Forma da Água
Mudbound
MELHOR TRILHA SONORA

Dunkirk
Trama Fantasma
A Forma da Água
Três Anúncios Para um Crime
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Mystery of Love (Me Chame Pelo Seu Nome)
Remember Me (Viva – A Vida é uma Festa)
This is Me (O Rei do Show)
Stand up for Something (Marshall)
Mighty River (Mudbound)
MELHOR FIGURINO
A Bela e a Fera

Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha
Trama Fantasma
A Forma da Água
O Destino de uma Nação
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A Bela e a Fera
Blade Runner 2049
Dunkirk

A Forma da Água
O Destino de uma Nação
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
O Destino de uma Nação
Extraordinário
Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha
MELHOR EFEITO VISUAL
MELHOR EDIÇÃO
Em Ritmo de Fuga
Dunkirk
Eu, Tonya
A Forma da Água
Três Anúncios Para um Crime
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Em Ritmo de Fuga
Blade Runner 2049
Dunkirk
A Forma da Água
Star Wars – Os Últimos Jedi
MELHOR MIXAGEM DE SOM
Em Ritmo de Fuga
Blade Runner 2049
Dunkirk
A Forma da Água
Star Wars – Os Últimos Jedi
MELHOR CURTA-METRAGEM
DeKalb Elementary
The Eleven O’Clock
My Nephew Emmett
The Silent Child
Watu Wote: All of Us
MELHOR CURTA-METRAGEM - DOCUMENTÁRIO
Edith+Eddie
Heaven is a Traffic Jam on the 405
Heroin(e)
Traffic Stop
Knife Skills
MELHOR CURTA-METRAGEM - ANIMAÇÃO
Dear Basketball
Garden Party
Lou
Negative Space
Revolting Rhymes

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...