quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O Universo não deveria existir, concluem cientistas

Matéria e antimatéria são dois tipos de material presentes na composição do Universo que agem como “gêmeos idênticos” e, ao mesmo tempo, opostos: para cada partícula de matéria, de carga positiva, haveria uma antipartícula exatamente igual, mas de carga negativa, que formaria a antimatéria. Um estudo divulgado na última semana na revista científica Nature afirma que esses dois tipos de material teriam surgido em quantidades idênticas durante o Big Bang, há 13,8 bilhões de anos. Isso significa que, teoricamente, as partículas e antipartículas deveriam se anular, impedindo o surgimento do Universo.

Mas, como sabemos que isso não aconteceu, cientistas estão intrigados com o fato de que simplesmente não conseguem explicar por que o Universo existe. A única hipótese levantada é que um misterioso desequilíbrio entre a quantidade desses materiais tenha acontecido em algum momento, explicando a predominância de partículas de matéria. A última esperança dos cientistas para encontrar a fonte dessa assimetria estava no estudo das propriedades magnéticas de prótons (partícula positiva que pode ser encontrada nos átomos) e antiprótons (sua versão na antimatéria) – e foi exatamente isso que a equipe de pesquisadores do laboratório europeu CERN, na Suíça, tentou fazer. Mesmo assim, nenhuma discrepância na proporção dessas partículas foi encontrada.

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